terça-feira, 1 de maio de 2012

Herdade do Portocarro - José da Mota Capitão

Seguidores de Baco,

Continuando minha grande e eterna fase portuguesa, hoje vou falar de um vinho que já havia provado e não sei  a razão pela qual ainda não havia falado do mesmo. Desculpem-me a displicência, mas irei redimir-me agora.
Pois é, trata-se de um dos vinhos Portugueses mais interessantes e mais apaixonantes que experimentei nos últimos tempos, juntamente com o Cavalo Maluco do qual já escrevi um post neste mesmo blog.
A Herdade do Portocarro localiza-se no Torrão, cravada no Alentejo embora que formalmente esteja no distrito de Setúbal. Lá iniciou-se um novo projeto no ano de 2002 com José da Mota Capitão no leme, responsável pela escolha das sete castas usadas em seus vinhos: Aragonês, Alfrocheiro, Touriga Franca, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon , Petit Verdot, além de uma grande surpresa a  italiana Sangiovese.
Da combinação destas castas surgem os três vinhos oferecidos pela casa: Portocarro, Cavalo Maluco e Anima. Mas, nesse post vamos falar do vinho mais acessível da casa: o Portocarro, feito de um corte das uvas Aragonês, Alfrocheiro e Cabernet. Vinho este já surpreendente, mostrando sensibilidade, potência e um nível de sedução incrível. Encorpado e macio... sedoso... com notas de frutas negras misturadas a especiarias vindas do estágio de um ano em carvalho francês. Não é de se surpreender que atrás desse grande vinho estivesse um grande enólogo do qual já sou fã de carteirinha: Paulo Laureano.

Vinhão!!!

O vinho mais elaborado da casa já mereceu um post : Cavalo Maluco. Vem arrancando suspiros de quem o experimenta.


E por final fico a dever a prova do Anima que já ganhou a alcunha de o mais belo CHIANTI português.



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